Fui criada e educada como
católica, sou batizada e tenho a primeira comunhão, casei pela igreja e
acredito em Deus, apesar de tudo considero-me mais espirita que católica por
vários motivos que não vale a pena comentar senão fugiria do tema deste livro
uma vez que teríamos pano para mangas.
Sendo o meu filhote tão
pequenino nunca falei com ele nada sobre Jesus nem sobre a mãe dele como ele
amorosamente chama à Virgem Maria, eram temas de conversa que pensava ter um
dia mais tarde, nunca defini bem quando mas nada disso foi necessário.
Em 2011 com a minha contínua
curiosidade por todas as temáticas espirituais e dada a proximidade do tão
falado 2012, uma amiga emprestou-me um livro sobre as Mensagens de Maria, que
descreve algumas mensagens e avisos de Maria sobre catástrofes e tsunamis e
terramotos que ocorreriam no final dos tempos de tal forma que passei a ter
imensos pesadelos com tsunamis e até me arrependi de ter lido o livro.
Este
episódio não teria importância alguma não fosse uma vez mais o meu filho ter-me
surpreendido com o conhecimento e capacidade dele fora da nossa compreensão.
Passado uns bons meses de ter
lido o livro estava eu deitada na cama com o meu filhote, sim confesso que
quando o pai não estava gostava de dormir abraçadinha ao meu pequeno, estávamos
no ritual a preparar para apagar tudo para dormirmos uma vez que levantavamos
sempre bem cedo e nisto não sei bem porquê ele pediu-me para lhe dar “aquela
pulseira” que tinha na mesa-de-cabeceira.
Trata-se de uma pulseira dezena que
tenho num cestinho pequeno junto com alguns cristais sobre a mesa-de-cabeceira.
Peguei na dezena e perguntei se era isso que ele queria ao que ele disse que
sim. Segurou na dezena e mexendo na cruz perguntou-me como se chamava o menino
que estava na cruz. Respondi que era Jesus e ele olhando com atenção para a
cruz disse-me: “sabes mãe, Jesus está triste!” Perguntei porque dizia isso ao
que ele respondeu: “está triste porque tu estás zangada com a mãe dele…” fiquei
sem palavras, em segundos passou-me pela cabeça que o único motivo que poderia
levar o meu filho a fazer esse comentário era pelo tal livro que li e não
gostei, apesar de ele ter dois anos, não saber ler e muito menos poderia saber
que eu tinha lido um livro que não tinha gostado! Então resolvi explicar-lhe
que eu não estava zangada, apenas tinha lido um livro que não tinha gostado mas
que já me tinha passado porque tinha sido há muito tempo e que não estava mesmo
zangada com a mãe de Jesus porque gostava muito dela. Após esta explicação ele
olhou para mim e disse que assim estava melhor e que Jesus já estava mais
contente comigo!!! Incrível!
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