Muita gente pode pensar que nunca sonha ou simplesmente nunca se recordam dos sonhos porque estavam tão cansados que ao deitar se desligam até ao acordar e não se lembram de nada.
A verdade é que toda a gente
sonha, enquanto dormimos a nossa mente entra em estados de transe de diferentes
estágios e viaja mesmo que não nos lembremos de nada ao acordar.
Sempre prestei muita atenção
aos meus sonhos e posso dizer que tive imensas experiências que mais tarde vim
a validar com informações de conexão ao outro lado e inclusive sonhos
premonitórios.
Desde muito cedo que
habituei o meu filhote a contar-me os sonhos dele logo ao acordar, de tal forma
que muitas vezes as primeiras palavras dele ao acordar são: “mãe, sabes o que
sonhei?”.
Já me contou sonhos tão
descritivos sobre realidades que ninguém lhe ensinou que só considero serem
possíveis se os encararmos como tendo sido uma viagem astral, tal a riqueza de
lugares que ele descreve sem nunca ter lá estado pelo menos fisicamente nesta
vida.
Mas um factor que considero
bem curioso é que estas crianças viajam mesmo e tendo em conta que até aos 7
anos de idade a criança está energicamente ligada à energia da mãe pode
acontecer a mãe e filho viajarem em conjunto astralmente durante os sonhos.
Esta foi mais uma
experiência que vivi com o meu filhote.
De vez em quando tenho
sonhos bem vivos e marcantes, e são tão intensos que nunca mais os esqueço, não
memorizo o sonho inteiro mas há sempre aquela parte do sonho que me deixa a
pensar se seria mesmo um sonho ou se havia ali algo mais. Devido à frequência
com que tenho estes sonhos criei o hábito de tomar notas num diário de sonhos
para poder assim consultar e posteriormente recordar pormenores que considero
importantes.
Certa noite sonhei com uma
cobra gigante totalmente branca, tinha a cabeça maior que a de um humano e
estava semi-levantada perto de mim porque queria falar ou conversar comigo.
Eu
como na vida real tenho fobia a cobras, no meu sonho estava cheia de medo então
tinha um pau, do tamanho do cabo de uma vassoura que utilizava para desviar a
cabeça da cobra para mais longe de mim. Mas a cobra queria mesmo falar comigo e
insistia “educadamente”, diga-se de passagem que tinha uma excelente dicção e
um vocabulário bem rico. Como o meu pau era demasiado curto e como eu não
conseguia afastar a cobra no meu sonho pedi ao meu filho para procurar um pau
maior pois com aquele eu não conseguia afasta-la e entretanto acordei.
De manhã estava ainda a
pensar no sonho e quando o meu filho acorda viu-me com uma cara estranha e
perguntou-me com o que eu tinha sonhado. Comecei a contar-lhe sobre a cobra e o
tamanho do pau que não era suficiente ao que ele me diz: eu sei mãe eu fui
procurar um pau maior porque aquele era pequeno…
E acho que não preciso dizer
mais nada, fiquei mais uma vez fascinada com esta informação, mais uma
descoberta sobre as capacidades tão ilimitadas destas crianças.
Ainda assim ousei fazer
algumas perguntas para validar que ele tinha estado lá e sim, de facto
descreveu-me a cobra, a cor, o tamanho o meu medo, ela a falar tudo tal e qual
como eu sonhara.
Sem comentários:
Enviar um comentário